sábado, 28 de julho de 2007

Julião socorre Aninha

Celina, se considera uma mulher bem casada. Vive com Genésio há 14 anos, com quem tem dois filhos, Ana Júlia de 6 anos e Leonardo de 3 anos.É feliz, mas não gosta de solidão. Genésio é fazendeiro, e embora sua fazenda seja próxima, pouco mais de duas horas de viagem, costuma passar dois, três dias por lá.

Nestas ocasiões, Julião costuma socorrer Celina, dormindo com ela prá fazer-lhe companhia. Ele chega, quando as crianças já estão dormindo, e sai antes que elas acordem.

Em uma dessas ocasiões , levantou-se cedo, e quando ia sair percebeu que uma torneira vazava no jardim, foi fechá-la e viu que estava estragada. Pensou que seria muita falta de consideração com a família deixar daquele jeito, e decidiu por consertar.

Não tinha ferramentas, mas neste instante viu que Alaor o vizinho da esquerda chegava em casa, e então pediu se poderia emprestar-lhe ferramentas,

Alaor não só emprestou, como quis ajudá-lo, mas para concluir o serviço era necessário uma peça nova, então Julião ficou de providenciar sua aquisição. Neste instante Celina se preparava para levar Aninha prà escola, só que o carro não funcionava, Aloar se ofereceu prà ajudar no conserto e Julião se dispôs a levar Aninha, pois não teria que mudar muito seu caminho.

Ao chegar na escola, Aninha desceu, e Julião se preparou prà sequir seu rumo. Havia tumulto no trânsito na porta da escola, e os carros quase não saiam do lugar, de repente, alguém vem gritando prà Julião que sua filha, correndo para entrar na escola havia caído e se machucado. Julião ficou meio perdido sem saber o que fazer, mas entendeu que precisava ajudar a criança, pegou-a e tentava desesperadamente falar com a mãe prà saber como encaminhá-la.

Como não conseguiu, decidiu ele mesmo providenciar assistência médica, e a levou a um hospital. Iniciado o atendimento, conseguiu por fim falar com Celina, que rapidamente chegou ao hospital, já com o marido que chegara da fazenda.

Após o atendimento de Aninha, seus pais começaram um discussão, pois Genésio não aceitara que Aninha tivesse um atendimento particular já que eles tinham plano de saúde que cobriria aquele tipo de despesa, mas este hospital não tinha convênio.

Julião preocupou-se, pois não gostaria de ver desarmonia entre o casal, e providenciou o pagamento das despesas. Restabelecido o clima de cordialidades, foram embora.

Julião ainda teria de comprar a peça para concluir o conserto da torneira do jardim de Celina, resolvido mais este problema, enfim Julião pode retomar suas atividades com a consciência tranquila do dever cumprido.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Julião revisita sua família


Passado o trauma da descoberta de que Rithinha era sua irmã, Julião foi tomando contato com os acontecimentos de sua família. Se você quiser antes conhecer a história de Julião, leia o post anterior.


Rithinha vivera com a mãe até os 14 anos, trabalhava na pizzaria do Sr. Antônio Maciel, ali próximo de sua casa como garçonete, e ainda frequentava a escola. O Sr. Antônio Maciel nunca houvera casado embora já tivesse mais de 60 anos.


Rithinha era uma moça muito bonita, vaidosa, se cuidava e chamava bastante a atenção dos homens, inclusive do Sr. Antônio, que passou a se interessar por aquela garota. Depois de algumas tentativas mal-sucedidas, acabou convencendo Rithinha a iniciar um namoro. Da. Loratina, não só concordou, como gostou, pois lhe parecia ali um casamento de conveniência, e o enlace acabou acontecendo.


Mas, Rithinha era inquieta, e tinha uma queda pelo Givanildo, pizzaiolo que trabalhava para seu Antônio.


Rithinha, durante algum tempo conseguiu levar a vida dupla, a paixão ardente com Givanildo e a conveniente relação com Sr. Antônio, mas para dar conta de tantas atividades acabou abandonando a escola. Continuou trabalhando na Pizzaria, mas como o caso com Givanildo já estava por demais público, tinha que acontecer mesmo de Sr. Antônio ficar sabendo, já que tinha outras moças também interessadas no lugar de Rithinha.


Sr Antônio não aceitou a traição, mandou embora a menina. Do Givanildo ele precisava, pois era bom pizzaiolo, e importante no negócio, mas exigiu que o rapaz abondonasse a moça para se manter no emprego.


Givanildo concordou, pois concluiu que estava mais fácil arrumar mulher que trabalho, e também tinha medo que Rithinha fizesse com ele o que fez com Sr. Antônio. Rithinha, tinha então 16 anos, voltou prà casa da mãe. Josué, conseguiu prà ela um trabalho como vendedora na loja de armarinhos do amigo Valdivino Costa.


Mas, Rithinha começou a sair à noite com umas amigas e a não voltar prà dormir em casa. Estava faltando muito ao trabalho até o ponto do Valdivino não mais poder contar com ela, ponderou com Josué que teria de demitir a menina.


Já com dezoito anos, foi-se embora de vez da casa da mãe, agora tem 21, mas mesmo depois de deixar a mãe manteve algumas visitas. Da. Loratina, estava muito doente, nos últimos três anos nem mais se levantava da cama, já devia estar perto dos 200 Kgs, e a diabetes se agravara. Quem cuidava dela, era Regiane, filha mais velha de Josué, que fora criada pela avó e tinha por ela um enorme carinho.


Do pai, Rithinha tinha poucas lembranças. Santana, morrera quando ela ainda tinha seis anos, foi durante um assalto ao carro forte que ele protegia. Dos participantes no assalto, três foram presos, mas muitos conseguiram fugir, e não se teve notícias de quem eram. O pai tinha ficado feliz com o nascimento da menina, mas por já estar amasiado a outra mulher não dedicava muita atenção à sua família.


Everaldo Júnior, o filho mais velho, trabalhava na construção civil, e mais tarde montara um oficina de conserto de bicicletas no bairro, que com a evolução acabara se transformando num ponto de distribuiçao de drogas. Júnior se envolvera com gente da pesada, e há quem afirme que participou do assalto que culminou com a morte do pai. Andou sumido uns tempos, mas retornou com força ao lucrativo negócio, não parecia ter algum arrependimento. Ainda dá algum carinho e atenção à mãe.


Josué, era bastante responsável e preocupado com a família e a comunidade, foi se envolvendo nos trabalhos com Da. Cota, casou-se com Regina a caçula dela, teve três filhas, e quando Da. Cota morreu de idade e complicações cardíacas, herdou seu lugar na comunidade.


Lutava com muita garra e amor para melhorar a situação do lugar, era pressão prà cima de vereadores e prefeitos. Conseguia levar alguns benefícios prà lá, um dos mais importantes foi uma nova escola, grande e bem equipada. Só ficou faltando a quadra de esportes que fazia parte da promessa, mas que segundo a construtora não teve dinheiro suficiente prà fazer. Depois, com muito esforço e contribuições do pessoal do bairro, conseguiu-se a construção da quadra.


Josué era bastante querido pelo pessoal do bairro, e ponto de equilíbrio entre os irmãos, mas não conseguiu endireitar todos eles e isso o angustiava muito.


Dionízio, era o terceiro dos irmãos, e quem conseguiu estudar por mais tempo, gostava e era muito determinado. C om o apoio de Josué se formou em Educação Física. Mudou-se prà longe, pois trabalha em três lugares diferentes como professor de natação e tem de estar mais próximo dos locais de trabalho. Está casado com Ana Maria, com quem tem duas lindas crianças.
Está feliz, e todo domingo pela manhã visita a mãe, levando seu carinho e ajudando nas despesas de seu tratamento.


Laércio, menino inquieto, como Dionízio,gostava de estudar, mas não tinha a mesma garra. Queria ganhar dinheiro logo, e foi se envolvendo nos trabalhos na marcenaria do Sr. Agripino, se empolgando, pois ganhava algum dinheiro, e acabou por abandonar a escola. Virou bom profissional, tinha sempre muito trabalho, e quando Sr. Agripino resolveu aposentar-se, assumiu a marcenaria.

Mas queria mais, não conseguia juntar dinheiro, fazer patrimônio. Quando da morte do pai, a família foi indenizada com um razoável seguro. Josué quis que o dinheiro fosse usado para comprar uma casa melhor para sua mãe e garantir a ela menos problemas na velhice.


Houve muita discussão, cada um querendo sua parte para gastar consigo mesmo. Josué conseguiu salvar alguma coisa e comprou a casa. O resto foi mesmo dividido. Laércio, então, fez o queria há muito tempo. Foi-se embora para os EEUU, pois entendia que lá seria valorizado e ganharia bastante dinheiro. Durante algum tempo mandou notícias e até algum dinheiro prà sua mãe, mas quando se casou com uma americana perdeu de vez o contato. Josué, ainda insistiu, escrevia-lhe, mas nada de resposta, hoje nada se sabe de Laércio.


Raniere, é o quinto filho do Santana, na primeira infância, por ser apenas um ano mais velho que Julião, era o irmão inseparável, com quem estava sempre brincando. Raniere era o nome do patrão do Santana, que ele resolveu copiar. Raniere estudou até ser convocado para servir ao Exército, depois do tempo obrigatório, decidiu seguir carreira, fez cursos de cabo e hoje é sargento. Está servindo num quartel em uma cidade bastante distante, mas mantem correspondências com a família, Rithinha tem até fotos sua , orgulhoso da farda que veste.


Julião, ao saber da situação da família quer logo uma visita à mãe e ter a oportunidade de reencontrar os irmãos.

sábado, 21 de julho de 2007

Conhecendo Julião

Josué desceu correndo as estreitas passagens que levavam de sua casa até a sede da Associação de moradores do bairro, e ao sair de casa já ia gritando por Da. Cota, que naquele lugar servia p`ra ajudar em todas as necessidades. Era uma senhora tranquila que cuidava de si e dos seus primeiro, mas ainda assim era bastante útil.

Aliás, Da. Cota, porque era a responsável pelas cotas dos benefícios que ali eram distribuídos.

Josué gritava, minha mãe tá chorando de dor, acho que a criança já quer nascer. Da. Cota, foi largando papéis pelo chão e foi até a casa de Da. Loratina. Algum tempo depois fiquei sabendo que Loratina, representa as iniciais dos nomes de seus avós, Lourenço, Raquel, Tibério e Nalva.

Da. Loratina chorava muito, e dizia tem que ser menina, o Santana disse que menino não quer mais não. Na ambulância, era a mesma história, não pode ser menino, e não é que ali mesmo o menino nasceu, nem esperou chegar no Hospital.

Era uma criança saudável, forte e corada, mas nada consolava Loratina, o Santana não queria.

Ele era segurança de uma empresa de transporte de valores, e não queria saber de notícias de menino. O pessoal da ambulância insistia, a criança precisa ter nome, para menino não tinha essa possibilidade.

Depois de alguma discussão ficou mesmo Julião.

E Julião foi crescendo ali meio abondonado, até quando nasceu Estevão, seu sexto irmão. Isso foi a gota dàgua, e Julião e Estevão foram levados por Da. Cota para serem criados por uma família da comunidade que não tinha filhos, mas de parcos recursos.
Julião cuidava do irmão, e com sete anos já trabalhava, engraxando sapatos, vendendo das balas de açucar que Da. Loratina fazia para vender ali na vizinhança e na escola do bairro. Aliás, parece que Da. Loratina mas comia que vendia balas tamanho já estava seu corpo. Sim, na comunidade a criançada chamava ela de Da. Tina.

Com o tempo Julião foi se desligando da comunidade, ia prà cidade trabalhar levava seu irmão, até que sua família arrumada mudou-se para um lugar distante e ele não teve mais notícias de seus pais verdadeiros. Ia crescendo, estudando com dificuldades e trabalhando prà si e para o irmão.

Conseguiu com muito esforço trabalhos melhores e progredir na vida. Já trabalhava como representante comercial, tinha sua casa, simples mas confortável e Estevão sempre com ele.

Porte atlético, boa praça, não demorou arrumar uma namorada, Elaine, com uem veio se casar. Moça bonita, boa dona de casa, companheira que tinha um grande carinho por Julião.

Estavam felizes, mas com menos de dois anos de casamento, um dia Julião acordou e encontrou a mulher morta a lado na cama. Morte súbita, Elaine tinha um problema congênito no coração.

Foi uma tristeza só, muita dor prà acrescentar à sua vida sofrida.

Mas o tempo foi cuidando de cicatrizar as feridas e Julião ia se ajeitando na vida, até conhecer Magaly, uma nova paixão prà esquecer de vez a Elaine. Magaly era muito simples, trabalhava de diarista, e um dia foi prestar serviços no prédio de Julião, e de um encontro casual no elevador surgir um grande amor. Magaly jurava amor eterno, era a oportunidade de melhorar de vida, mudar prà casa boa e deixar trabalhos pesados.

Antes de casar já morava com Julião, que cuidava prà oficializar a relação.
Magaly foi trabalhar com ele no escritório, atendia telefonemas, clientes, aprendeu a cuidar da papelada e administrava o escritório quando Julião não estava.

Foi sendo construída uma relação boa e Julião queria até ter filhos, não esquecia os dramas da infância e queria cuidar bem daqueles que Deus lhe confiasse.
Julião, pelas necessidades do serviço viajava muito, e Magaly ficava no escritório e em casa com Estevão.

A vida seguia seu curso, até com certa tranquilidade e felicidades. Já faziam uns oito meses do casamento legal, e os negócios do Julião melhoravam bastante o que o obrigava a viajar cada vez mais.

Não gostava muito de deixar a mulher, mas pela menos ela tinha a companhia do irmão, que ajudava nos negócios e cuidava da cunhada.

Numa dessas viajens, quando da volta Julião surpreendeu na cama a mulher e o irmão, foi de dar dó, uma traição deste tamanho é mesmo difícil de pensar. Os dois mandou embora, e lá se foi o sonho dos filhos e também dificuldades para reordenar o trabalho, a mulher e o irmão já dominavam muita coisa por lá.

Mas Julião não é de desistir, aguentou o baque, se reestruturou, mas agora não queria mais saber de mulher, era muito sofrimento, mas não podia ficar de
todo sem, então o jeito era sair com mulheres de programa, e ele foi se acostumando com a nova vida.

Mas, nestas andanças conheceu Rithinha, morena fogosa, boa de cama, compreensiva, era companhia agradável, fazia carinho, escutava as lamentações de Julião e de mansinho foi conquistando o abalado coração do rapaz. Os encontros passaram a ser mais frequentes, e Julião tava gostando muito da companhia da danada, não diria que era o amor que sentia pela Magaly ou pela Elaine, mas tinha algo de profundo, e apesar das circunstâncias ele respeitava muito aquela moça, uns quinze anos mais nova que ele.

E ela foi com muito jeito se acomodando dentro da vida dele. Ressabiado Julião estava, ah lá isto tava, mas também pensava em dar nova chance prà vida, não esquecia o desejo de ter filhos, e resolveu levar Rithinha prà viver com ele, e as coisas até que foram muito bem, de paz, tranquilidade, amores, solidariedade.

Julião não se interessava muito pelo passado da amada, prà ele não queria dizer muito, então convivia bem com a situação. Mas e os filhos, para tê-los Julião entendia que deveria estar casado prà dar estabilidade para as crianças.

Então, propôs o casamento e Rithinha ficou entusismada, tinha que providenciar documentos, que nem isso ela tinha.

Quando Rithinha entregou-lhe os documentos, tava lá, Maria das Graças Santana, filha de Everaldo Carlos Santana e Loratina da Conceição Santana. Julião não podia acreditar e o desespero neste momento bateu forte demais, não conseguia nem falar e Rithinha sem entender o que estava acontecendo.

Pra Julião era o fim do mundo, como podia acontecer até isso, o choque foi mesmo muito grande que ele foi parar num hospital desequilibrado e descompensado. Custou recobrar a lucidez, não queria pensar, preferia fugir deste mundo, chegou a implorar pela morte, mas ainda não era hora, e ele aos poucos foi retomando sua vida, Rithinha morava com ele, mas agora como a irmã querida.

Dos filhos desistiu de vez, casar nunca mais.

Mas sem mulher não pode ficar não é? E agora Julião se resguarda dos problemas, tá sempre disponível para atender as mulheres quando seus maridos viajam, coisa rápida, sem apego, sem tempo prà gostar, e sem chance de morar junto.

Abaixo a CPMF







Temos por diversas vezes tratado neste espaço sobre a necessidade de uma reforma tributária que reduza a carga e simplifique a legislação. Isto ainda parece um pouco distante devido as grandes divergências que existem sobre o que deve ser feito, face a voracidade do poder publico e as compensações necessárias para a diminuição das desigualdades regionais.


Por outro lado, temos em nossas mãos a oportunidade de iniciarmos esta reforma. A CPMF tem data de validade, e se expira em 31 de dezembro de 2007. O governo federal, insaciável, já articula sua prorrogação. Isto depende de mudança constitucional, e exige a aprovação de três quintos de deputados e senadores. O governo vai jogar pesado para aprová-la, e nós devemos usar nosso poder de pressão para impedir que isto ocorra.


O governo comemora todos os meses o aumento de arrecadação, sacrificando sobremaneira cidadãos e empresas, e infelizmente gastando muito mal, com desperdícios, corrupções, irresponsabilidades e negligências.

Muitas entidades têem se mobilizado contra a prorrogação da CPMF, devemos nos juntar nesta empreitada, falando e escrevendo aos parlamentares, mostrando nossa indignação e exigindo uma posição pelo NÃO.

Primeiro Encontro

Estou me aventurando pela grande rede pelas mãos e obra de minha boa e querida amiga Helenir, que preocupada com minha ociosidade indesejada, motivada por uma delicada cirurgia a que tive que submeter-me, resolveu ajudar-me a arrumar atividades que pudessem amenizar o tédio e angústias.

Providenciou alguns filmes, e criou um blog para que eu pudesse registrar meus pensamentos e sentimentos.

Espero não chatear muito aqueles internautas mais descuidados que passarem por estas páginas. Penso que tratarei aqui de assuntos das mais diversas naturezas, pois não me constrange falar até sobre o que desconheço. De qualquer forma deve ser sobre o cotidiano, questões econômicas, políticas e quem sabe crônicas, contos e poesias. Falar das angústias e inquietações que afligem a todos nós, mas também e principalmente de esperança.

Neste primeiro contato, quero agradecer muito a todos aqueles que torceram e rezaram por mim, tenho amigos que não professam nenhuma religião, mas que neste momento abriram exceção para falarem com Deus e pedirem uma ajudazinha. É muito importantee fundamental a presença da família e dos amigos, a solidariedade confortadora que nos encoraja e anima, mas sobre isto tratarei outro dia.